
Foto: Agência Senado
A história da Chapecoense é digna de um filme. A equipe foi fundada em 10 de maio de 1973, porém, chegou ao seu momento mágico a partir de 2009, passando pelo crescimento meteórico, consolidação, tragédia e reconstrução.
Com todos os ingredientes, a ascensão da Chapecoense movimentou o universo das apostas esportivas e despertou atenção em diferentes mercados. Pratique o jogo seguro. Vamos relembrar como foi essa história!
Os primeiros acessos
Ainda pequena no nível nacional, a Chapecoense disputou o Campeonato Brasileiro Série D em 2009. Após liderar um grupo com Londrina, Ypiranga e Naviraiense, a equipe passou pelo Corinthians Paranaense, novamente pelo Londrina e chegou até o jogo do acesso diante do Araguaia.
No confronto, venceu fora por 2 a 1, perdeu em casa por 1 a 0, mas conseguiu avançar e garantir o acesso pelo gol fora. A derrota para o Macaé na semifinal pouco importou, já que a vaga na Série C estava garantida.
Em seu terceiro ano seguido na Série C, a Chapecoense conseguiu subir de divisão mais uma vez. Para isso, avançou na terceira posição do Grupo B com 29 pontos. Dessa forma, encarou o Luverdense e venceu por 3 a 0 na Arena Condá, perdendo por 1 a 0 fora, mas garantindo o acesso. Na semifinal, caiu para o Oeste, mas o lugar na B em 2013 foi garantido.
Acesso para a elite e vaga na Sul-Americana
Logo em seu primeiro ano na Série B, em 2013, a Chapecoense conseguiu o improvável, já que não era favorita para o acesso. Foram 72 pontos e o vice-campeonato, atrás apenas do Palmeiras.
Em 2014, a equipe era cotada como favorita ao rebaixamento, mas conseguiu fazer uma campanha digna e permaneceu na elite. Foram 43 pontos e a 15.ª posição. No ano seguinte a equipe conseguiu mais uma vez a permanência, terminando em 14º com 47 pontos e, com isso, garantiu vaga na Copa Sul-Americana em 2016.
Título, tragédia e reconstrução
O ano de 2016 foi histórico para a Chapecoense, já que ficou marcado como a primeira conquista internacional da equipe. Porém, ela não veio como o esperado, e sim com uma tragédia.
A equipe catarinense eliminou Cuiabá, Independiente, Junior Barranquilla e San Lorenzo, chegando até a final contra o Atlético Nacional, um feito incrível. Porém, os confrontos não aconteceram.
Na viagem de ida, para o jogo em Medellín, o avião LaMia 2933, que levava a delegação do clube, acabou sofrendo um acidente, resultando em 71 mortes, entre jogadores, dirigentes e comissão técnica da Chape, além de jornalistas.
Foram apenas seis sobreviventes: os jogadores Alan Ruschel, Jakson Follmann e Neto, o jornalista Rafael Henzel, e os tripulantes Erwin Tumiri e Ximena Suarez.
A Chape foi declarada campeã da competição, situação aceita pelo Atlético Nacional, adversário da decisão. A tragédia ficou marcada como uma das piores da história do futebol.
Após isso, o clube iniciou uma reconstrução e recebeu jogadores emprestados de diversos clubes brasileiros. Apesar de ainda se manter na elite em 2017 e 2018, em 2019 acabou caindo.
A resposta foi rápida, retornando para a elite em 2021, mas uma nova queda ocorreu na temporada seguinte. Desde então, está na Série B e sonha em voltar aos dias de glória.