Conheça os tipos da moeda e saiba como começar a investir nesse mercado que está em alta no mundo

O mercado de criptomoedas chama atenção não apenas de quem está começando e aprendendo a aplicar seu dinheiro, mas também de investidores experientes. Suas fortes oscilações, porém, fazem do bitcoin e outras moedas digitais ativos suscetíveis a variações, podendo gerar incertezas de quem deseja entrar nessa área. 

No Brasil, o mercado de criptomoedas está crescendo rapidamente, hoje em dia mais investidores negociam cripto ativos do que estão investindo na bolsa, por exemplo. O país destaca-se entre os top 5 no mundo com maior número de usuários ativos, além disso, o pilar da adoção institucional se fortalece cada vez mais, motivado por avanços na legislação e maior clareza regulatória.

Diante desse cenário, investir em criptomoedas oferece maior potencial de valorização, crescimento institucional e adoção em massa, se tornando uma estratégia cada vez mais atraente. Mas como todo investimento, envolve riscos, volatilidade e necessidade de planejamento estratégico.

O que são criptomoedas e quais são suas principais?

Uma criptomoeda é uma forma de moeda totalmente digital / virtual que não é emitida por nenhum governo, como o real ou o dólar. Por exemplo, antes da internet, as pessoas dependiam de um fator externo para enviar uma mensagem a quem estivesse em outro lugar: o correio. Nesse cenário, as criptomoedas eliminam a necessidade de uma “ponte” entre essas duas partes.

Embora o Bitcoin seja a criptomoeda mais famosa, esse conceito é anterior a ele. Cada criptomoeda possui o seu próprio protocolo, que é responsável por definir seu algoritmo e também estabelecer suas regras de funcionamento, operando em um sistema descentralizado chamado blockchain.

Existem diversas opções de moedas digitais, dentre elas, as principais são Bitcoin, Ethereum, Gogecoin, Binance Coin, Ripple e Litecoin, por exemplo. Bitcoin e Ether, que é a criptomoeda da rede Ethereum, são as mais famosas criptomoedas e juntas representam 60% desse mercado.

Como investir em Bitcoin?

Criada em 2008 e considerada o ouro digital, foi a primeira criptomoeda a existir, seu código foi projetado para que exista apenas 21 milhões de unidades no mundo. Considerada a mais valiosa, o Bitcoin se consolidou como um dos ativos com melhor performance da década, possuindo impacto tão grande que ultrapassa o mercado financeiro convencional. 

Existem diversas alternativas de investir em Bitcoin, como os ETFs negociados na bolsa de valores (B3), bancos tradicionais e modelos de compra direta P2P. Diante dessa variedade, cada caminho possui suas vantagens e riscos, portanto o segredo é escolher o que melhor se alinha ao seu perfil e objetivos.

ETFs

É possível investir em Bitcoin via ETFs negociados na bolsa de valores brasileira (B3), essa é uma forma considerada “fácil” por usuários mais acostumados com o mercado tradicional e que já negociam ações na B3. A grande vantagem nesse caso é a simplicidade, já que é possível comprar cotas como se fosse uma ação de empresa, por meio de corretora de valores. 

A maioria dos ETFs (Exchange Traded Fund), ou Fundo de Índice da criptomoeda listados na B3 são de contratos futuros. Isso quer dizer que você não está investindo em Bitcoin diretamente, e sim na projeção de preços que o ativo pode alcançar. Esse fundo pode incidir taxas administrativas, ou seja, é possível que você precise pagar tarifas mensais, independente do desempenho do produto. 

Bancos 

No Brasil, é permitido investir em Bitcoin diretamente por meio de bancos tradicionais. Isso traz praticidade para quem já utiliza essas instituições no dia a dia como base financeira, pois a integração com esse sistema facilita a entrada para quem deseja começar a investir em Bitcoin, mas ainda está bastante cauteloso.

Investir em Bitcoin via bancos pode até ser mais prático, mas essa “praticidade” tem um custo. Neste caso, você tem um número limitado de criptomoedas disponíveis para negociação, além de não poder sacar suas moedas. Em resumo, se tem menos flexibilidade e custo mais alto, porém, ainda assim é uma porta de entrada a ser considerada para o mercado crypto.

P2P

O modelo P2P (peer-to-peer) é o mais antigo de todos, ele permite comprar Bitcoin diretamente de outra pessoa, sem precisar de um terceiro intermediando. Embora possa oferecer maior flexibilidade, preços competitivos e taxas praticamente zeradas, esse modelo exige muita precaução ao ser praticado.

É extremamente importante e indicado usar plataformas que ofereçam garantias, revisar a reputação do vendedor e confirmar todas as etapas da transação antes de liberar o pagamento. Afinal, você está comprando de uma pessoa desconhecida, que pode parecer confiável, mas não necessariamente ser. E, caso algo dê errado, infelizmente não há para quem recorrer nessa modalidade de compra.

Vantagens e desvantagens de investir em cryptos

Assim como em qualquer área de investimento financeiro, há vantagens e desvantagens ao comprar criptomoedas. Dentre as vantagens: a descentralização para a maioria desses ativos, diversificação da carteira de investimentos e maior segurança garantida pela tecnologia blockchain. Já a principal desvantagem é a alta volatilidade, devido a dificuldade de prever a performance futura desses ativos para investir no curto prazo.

Para escolher as melhores criptomoedas e saber como investir, é preciso avaliar o perfil do investidor: se ele arrisca mais ou se é conservador e, a partir daí, escolher os ativos. Para conseguir se proteger dos riscos oferecidos por esse mercado, é importante ter uma carteira diversificada, buscar companhias de investimento confiáveis e guardar as criptomoedas de maneira segura.

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